segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um outro pensar

O coração hoje amanheceu espremido
Um medo que é apenas medo
Sem tamanho, sem sentido
Apenas um medo doloroso
Receio de acordar de um sonho
Sonho esse real e compartilhado
Que seja só saudade
Não quero fazer do seu amor
Um papel rabiscado
Que sem pensar duas vezes
Amassamos e jogamos fora
Eu sou uma contradição
Mas tenho certeza das coisas que exalo pelos poros
Eu sou inconstante, mas não sou indecifrável
Deve ser a intrometida insegurança
Ela surge assim, mete o nariz onde não é chamada
Nada posso fazer e o que deveria dizer
Fui sincero me despindo ao seu julgamento
Me incomoda o fato da sua certeza ao meu silencio a sua frente
Eu não sou previsível, mesmo se pareço
Se for um sonho, não quero ser acordado
Se for carência, não quero supri-la
Se o amor está acabando?
Você é quem tem essa resposta
Se o passado está presente?
Tuas perguntas te respondem
Não vou desperdiçar um cúmplice, um amigo, um igual
Não jogarei essa calmaria fora
Esse acomodo que me deixa tão satisfeito
Eu posso ate não saber o que quero
Mas eu tenho certeza do que eu não quero
Não tenho falta da solidão...

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