sábado, 26 de setembro de 2009

Desabafo


Eu sei que não deveria estar escrevendo essas coisas
Não deveria transmiti-las, mostrá-las
Sei também o preço que poderei pagar
Sei das pesadas consequências que poderão surgir
Mas é que se eu não fizesse se não transparece-se
Eu ainda sentiria, isso ainda me entalaria na garganta
Procuro um sentido e não encontro
Eu juro que não estou tentando dificultar as coisas
Juro não querer magoar e nem causas falsas esperanças
Nem quero retornar pra o lugar de onde fui salvo
É que às vezes parece existir fantasmas entre nós
Se o passado for um fantasma
Você veio para exterminá-lo
Não quero afundar com esse orgulho ferido, com essa velha dor
Eu não quero me render a isso
Eu sei quem estou amando
E não é nenhum fantasma
Ele só causou confusão e tormento
Quase me levou a destruição
Não me causou nada a não ser problemas
Isso é e foi constante
Esse é o fato de o dialogo não existir
Foram regras do termino
Regrar instintivas, involuntárias
Espero que isso te mostre um sentido
Por mais que essa dor persista
É somente ela que surge
No máximo uma gota grosseira de raiva, só raiva
Não ódio, por ser um antagonista perigoso
Eu estou me libertando
Estou partindo pra uma nova jornada
Pra nossa jornada...

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