terça-feira, 4 de agosto de 2009


Estou como a noite sem lua
Inimaginável, porem existente.
Está difícil segurar a minha onda
Atitudes sem um pingo de noção
Vagando pela vida sem ter um paradeiro
Calando, guardando e me escondendo.
Um bosta mesmo!
Esperando alguém que caiba no meu sonho
As rugas aumentando
Os fios de cabelo diminuindo
Inseguro até o ultimo talo
Sem importância, sem rumo.
Diria até que perdi a essência
Parece que andei regredindo
Construí um mundinho em cima da dor
Da solidão, da carência.
Me acomodei, mas não me acostumei a ser sozinho.
È duro ser rejeitado
É complicado ver que as coisas não são como pensamos
Nunca desejei tanto
Nunca senti tanto
Nunca me machuquei tanto
Parece que o tempo agora corre mais rápido
E eu estou estacionado
Estaticamente parado
Cansei de tanto pensar
De tanto olhar ao horizonte
Agora me encolho na cama
Tentando sumir do mundo
Acho que não posso com a vida
Acho que não sei amar
Acho mesmo é que nem sei o que é amor
Maldito lirismo desmedido
Pra que porra tanto romantismo
Os que sentem com a razão é que são felizes
Os que não se embriagam de sentimentos
Não se dopam de paixão
E não se drogam com o amor
Um vicio que é incurável
Sem chance de reabilitação
Eu me perdi e não sei qual o meu caminho...

2 comentários:

  1. Esse é o pior mal que existe, solidão na cama sem lua.

    Melhoras na vida nova.

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  2. Parabéns! [EU ACHO]

    Parabens ao menos pelo escrito;
    se foi vc mesmo q escreveu pela terceira vez: Parabens!


    Bom, sei como vc se sente,
    exatamentemente como se sente.

    Encontrei vc por acaso no RAMDOM dos Blogs... mas irei visita-lo outras vezes,


    e desejo-te realmente sorte,
    nao como a minha maldita sorte,
    mas q realmente tenhas um destino bem oposto (melhor) que o meu.

    Abraços!


    Chris Paiva

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