segunda-feira, 14 de março de 2011

Depois do Rock and Roll


Queria que chegasse com a sua alegria fantasiosa

Da vida sorridente repleta de pessoas felizes

Essa tua forma de pensar, viver e ser

Parentesco fundo no breu do esquecimento

Pergunta respondida, punhais letrados

Cavera feita, medo dolorido, mentira dele

Opinião da maioria, língua congelada

Acorrentado por maldades, nós deixando marcas não aceitas

Esmagado como uma barata que incomoda, causa nojo

Saudade de um tempo que não existe, nunca existiu, nunca será, nunca foi, jamais

Normais do modo de ser, mas de todos inaceitável

Do viver escroto de excluir, punir diferentes diferenças

Raça de subsolo, poeira jogada para baixo do tapete

Margem maldita, espuma poluída do mar

Te quero para alimentar ilusões positivas

Não para reclamar direitos inexistentes

Levantar bandeiras ou denunciar infratores, são a maioria, que sempre vence,

Que sempre esquece por mais simpatia que se afirme, apenas mais um, outra vez

Quero praguejar injustiças milenares do mundo de culhões inférteis para o novo, o povo, eu

Só, num barco de exilados por falta de uma suposta moral e aprisionados por seus instintos

No meio de todos que já foram escorridos pelo ralo de pestes associadas

Julgado por infratores primitivos, que provam camuflados os que correm contra a correnteza

Degustam de um silencio ensurdecedor de medos próprios

Alucinações pecaminosas de um prazer que não é escolha, é fato

Me acorda de mais esse pesadelo

Sorri para mim, mostra que o mundo é fácil

Serve-me outra dose e me acende um cigarro...

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