Queria que chegasse com a sua alegria fantasiosa
Da vida sorridente repleta de pessoas felizes
Essa tua forma de pensar, viver e ser
Parentesco fundo no breu do esquecimento
Pergunta respondida, punhais letrados
Cavera feita, medo dolorido, mentira dele
Opinião da maioria, língua congelada
Acorrentado por maldades, nós deixando marcas não aceitas
Esmagado como uma barata que incomoda, causa nojo
Saudade de um tempo que não existe, nunca existiu, nunca será, nunca foi, jamais
Normais do modo de ser, mas de todos inaceitável
Do viver escroto de excluir, punir diferentes diferenças
Raça de subsolo, poeira jogada para baixo do tapete
Margem maldita, espuma poluída do mar
Te quero para alimentar ilusões positivas
Não para reclamar direitos inexistentes
Levantar bandeiras ou denunciar infratores, são a maioria, que sempre vence,
Que sempre esquece por mais simpatia que se afirme, apenas mais um, outra vez
Quero praguejar injustiças milenares do mundo de culhões inférteis para o novo, o povo, eu
Só, num barco de exilados por falta de uma suposta moral e aprisionados por seus instintos
No meio de todos que já foram escorridos pelo ralo de pestes associadas
Julgado por infratores primitivos, que provam camuflados os que correm contra a correnteza
Degustam de um silencio ensurdecedor de medos próprios
Alucinações pecaminosas de um prazer que não é escolha, é fato
Me acorda de mais esse pesadelo
Sorri para mim, mostra que o mundo é fácil
Serve-me outra dose e me acende um cigarro...
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