
Uma onda revolta de abandono
Trazendo o dizer, não dito
Vidas em caminhos tão procurados
Eu, no mesmo breu – parado
O ciúme que não me pertence
Estava no bolso guardado
Necessário pra quando precisasse
Sem engano, sem egoísmo, instintivo
A falta vindo
Quando dos dedos vai-se indo
Percebo meu medo de suas algemas
Me agarro ao inseguro, o escuro
Será que ainda vive em mim?
Tive raiva de saber
Tive medo ao sentir
Minha felicidade está ai?
Não sei se agüento teu jeito
Hoje você me floresceu como antes
Percebi o perigo de não te pertencer
Minha escolha te deixa livre
Eu, me aprisiono aos passados do passado...
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