quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pensar, pensar, não querer, abominar, fazer, continuar, gostar !?


Esse é um ciclo que não me deixa
Repete-se constante, viciei nesse lado promiscuo de ser
Escondido, instigante, perigoso
Acabei me acostumando com a variedade
É bom ter muitos tipos conhecidos
Saborear de vários gostos e tamanhos
Explodir em desejo nas mãos de outros
Ver a erupção branca de satisfação e sugá-la
Ter medo, mas não poder se controlar
Os amigos-amigas já sabem
Todos fazem se deliciam no santuário da carne, o sanitário
Depois, do lado de fora, só o olhar do somos da mesma laia
Quem sabe trocar números, ir pra outro lugar
Se morar perto, se tiver carro pode ser nele mesmo
Pode ser um par, trio ou quatro, cinco
Depende de quem chegar e de quantos disfarces urinários tiver
Gosto mais quando nem se vê
Mãos por entre o espaço, de cócoras, boca em ação, contorcionismo
Procura, espera, só olhar e ficar na mão às vezes
Ter medo, estar mais solto, mais liberto, mais puta
Prazer e só prazer, é só por momentos e depois?
Muitas vezes consciência pesada, nojo
Por que chegar a esse ponto?
Por que reprisar esse ponto?
Fazer o que se não se tem nada permanente
E quando se tem?
Conheço muitos que se entregam a esse ponto do mesmo jeito
Mesmo tendo posse de permanente
Nesse ponto tem de tudo
Os de aliança, maduros, de outro gênero, solitários, iniciantes, aproveitadores
Tem de tudo é só escolher o da vez, tudo muito variado
Tem em todos os lugares, basta ter as farinhas do mesmo saco...

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