sábado, 23 de janeiro de 2010

Esperança



Nervos a flor da pele
Pensamentos espalhados pela cabeça
Sono fugitivo ou não procurado ou temido
Oportunidades aparecendo, conquistadas
Na classe a mesma coisa, os melhores e amigos se foram
Ficaram puxa sacos, pegadores do bastão do Rei
Medo a toda hora, a cada instante, paranóia
Sai da fossa que estava mergulhado
Mas e agora o que será me dado?
O nada?
O incerto não responde
Só me olha já que olhar vale
Serão minhas esperanças antecipadas?
Malvadas que maltratam, judiam
Nem sei se ainda amo, penso que não
Me parece que estou preso ao rancor
Ah! Tripa ossuda, apática, dissimulada, promiscua
Temos como em comum o mundo que vivemos
Aproveitando como for mais fácil, pegando o que dá
Usando, usado, sujo, escondido, trancado
Tenho medo do ardor, do querer por ser instigado
A qualquer hora, muitos, todos, o que der (e comer também)
Fico pensando se mantivesse a mesma inocência do medo de antes
Talvez tudo pudesse ser melhor, mas não!
Tudo seria no máximo diferente
Eu apenas ainda não me apaixonei de novo, não consegui
Mas espero o que olha, o do sorriso largo cheio de dentes, lindo
Que não tenha sido conclusões falsas
Tenho tido muitas nesses tempos
Que consiga fazer algo, qualquer coisa
Acho que desaprendi a arte da conquista
Acho mesmo que é nunca soube dela
Eu apenas sou o que tenho na alma
Procuro alguém que saiba enxergá-la
Se é que ainda procuro, também quero ser encontrado
Incerto faça algo, dê certeza, pelo menos me olhe...

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