Resmungo intolerante
Poesia retalhada
Historia sem começo
Medo fumegante
Planos não realizados
Qual é o teu nome?
Olhos do breu da minha claridade
Martelo da consciência
Foco mudado, ciclo entreaberto
Água teimando a escorrer pelos dedos
Como dar o laço perfeito?
O cronometro já foi ligado
Por gentileza não se vá antes de vir
Melodia alegre para uma letra triste: Samba
Pernas bambas, borboletas renascidas
Olhar viajante, longe, longo, logo
Quatro paredes, nas mãos minha imaginação
O toque da mente, será que me pensa?
Fora dos sonhos, entregue ao tato da realidade
Escarro de mal entendidos do passado, passados-presentes
Uma nova rodada do ridículo da vida
Irrigação para o deserto
Página inteira, folha dupla
Suspiro no fim da tarde
Noite de sono, madrugadas em claro
Competição às cegas
Distância aumentando
A coragem que não tenho
Poço sem fundo
Roer de unhas cariadas
Só olhar?
Jardim de plantas carnívoras
Concorrência de fim de semana,
De olhares de breu,
De sede-seca-inflamável
Como te achar?
A voz censurada por tremer
Esperanças semeadas
Algo a se fazer
Ponto cruz
Nó de marinheiro...
Adoro quando vejo um trabalho, arte, letras, música, cor, que carregados de sentimento mais que técnica. Bravo, expressão cara! Muito bem.
ResponderExcluirAh! Dá uma olhada no meu blog blz!