Foi ali mesmo que meu olhar caiu sem freios no breu
Libertaram-se do meu rosto as expressões que não conheço
Jogo de passa e repassa
Os meus no seu, os seus em mim
Nenhum impulso arriscado
Cliente satisfeito, outros olhares a mim jogados
Queda livre de instantes permanentes
Imaginarium
Quatro cantos percorridos
Gestos contidos, alguns lances perdidos
As letras dos nomes, gentileza trabalhista
Procurando algum presente?
Ladrão de uma vitima entregue
Riso nervoso, teu olho, calafrios
Dois nomes que não sei
Olhar parado, boca, sede, seca, deserto
Fui com os olhos
O olhar ficou até o fim do teu expediente
Te acompanhou no ônibus, até em casa
Percorreu teus passos
Abriu a porta do teu suposto quarto
Te viu cair na cama cansado do dia corrido
E desejou saber o que via e onde estariam os olhos negros que me olharam...
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