domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sempre ter de lhe vê!

Mas sem querer lhe vê...Com a mesma afeição cansada, com ar um tanto preocupado, e os olhos sempre envergonhados.

Sempre ter de lhe vê!

Mas sem querer lhe vê... Com o mesmo jeito desgastado, e a mente um tanto fechada a, se pergunta se um dia será mesmo amado.

Sempre ter de lhe vê!

Mas sem querer lhe vê... Com aquela mesma preocupação, em querer não aceitar as coisas como são, querendo que a culpa realmente não fosse sua, mas talvez do teu próximo.

Sempre ter de lhe vê!

Mas sem querer lhe vê... Com aquelas olheiras expostas, parecendo um velho precoce, achando que é isso esta amando!

E tentando por na cabeça que o amor nunca é recíproco...

Talvez cada vez mais caindo, num ato ilusório, de não sentir dor...

Cada um tem suas formas de fugirem de suas dores, dos seus medos...

Sempre ter de lhe vê!

Mais sem querer lhe vê... Achando que foi iludido ou usado, por um garotinho, que ainda se preocupa com balas, e pirulitos, mais não se preocupa em pagar contas de taxi. E que você se deixou levar.

Sem querer dizer que a culpa foi sua, não permita amar sem ser amado! E se, em um relacionamento nunca for amado não ame! Não sofra! Não se entregue! Não se iluda...

Sempre ter de lhe vê!

Mais sem querer lhe vê... Em uma luta incansável de ser amado, sem perceber que já é amado, talvez não da forma tórrida, mas são amores sinceros. Ou talvez até mesmo quente?...

Sempre ter de lhe vê!

Sem querer lhe vê... Nessa mesma lamúria de sempre, ha falar de amor, de dor, de solidão, de carências, de sofrimento, de merda... Sempre a mesma dor... Não quero lhe vê...

Sâmara Gardênia...

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